sábado, 17 de janeiro de 2015

Conjugar alimentação saudável com trabalho e amigos

Tenho aprendido muito nos últimos tempos e continuo a sentir que um "pecado" ou outro de vez em quando não faz mal, mesmo que o de vez em quando aconteça com frequência.
É uma questão de consciência do que se come e priorização. Ninguém faz ideia da quantidade de comida que petiscava aqui e ali, sem me aperceber (umas fatias de queijo ou fiambre ou ambos, enquanto preparo a sandes; petiscar no bacon ou nas salsichas ou na massa enquanto faço o almoço e jantar; a quantidade gigante de bolachas que acompanhavam o café; ...) e eu como coisas que não cumprem a dieta, sim. E como com frequência! Mas o que antigamente era diariamente e a toda hora, hoje é pontual e quando apetece em vez de sem sequer apetecer.
 
Ementa de hoje
Pequeno almoço:
- Café com leite
- Ovos mexidos
 
Almoço:
- 1 carapau pequeno grelhado
- 1 bifinho de vitela
- Salada e uma colher de arroz
 
Lanche:
- 1 barrita de granola e chocolate
 
Jantar:
- 1 tosta de frango e alface
- 1 café
 
Ceia:
- Café com leite
 
Voltando aos erros: hoje não houve tempo para comer e os horários de alimentação foram todos trocados. Saltei um lanche e o jantar com amigos foi o melhor que podia ter sido.
 
Não friso o suficiente o quanto acho que um dia aparentemente mau no meio de muitos bons não faz mal nenhum, e o tempo que passo a divertir-me sem pensar em comida é bem gasto.
 
Mas percebo, percebo o quão fácil é comer mal e pouco me espanta haver tantos excessos e obesidade no país e no mundo. Não há tempo, há prioridades, comer bem sai mais caro e dá trabalho, o mercado está altamente virado para a comida rápida e, mais ainda, sou portuguesa e a minha cultura está intimamente ligada à comida. Não é fácil, eu vejo isso, mas é possível e requer muita força de vontade.
 
Outra das coisas que sou apologista (e não, não é desculpa) é que tudo o que é extremismo é um exagero. Por isso, ser-se demasiado zeloso com comida e saúde de tal forma a que não sobra espaço para o resto não é mentalmente saudável, tal como a total despreocupação não o é!
 
Há sempre um meio termo, e o equilíbrio é-me essencial. Sem entrar com espiritualidades a fundo sinto que encontrei o balanço certo e estou crente que só assim é que isto vai funcionar para mim e vou derreter esta gordura que não me pertence.
 
Brindaria a isto, aos excessos conscientes e ao prazer que é comer o que gostamos.

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